Dom Juan era um velho índio yaqui de Sonora, no México, de setenta e poucos anos, conhecido como brujo – “curandeiro, feiticeiro”.
Carlos Castaneda era um estudante de antropologia, do curso de pós-graduação, que estava reunindo informações sobre o peiote e ervas medicinais utilizadas pelos índios daquela região.
A erva do diabo é a história dos cinco anos que esses dois homens passaram juntos como mestre e aluno – anos em que Dom Juan ensinou a Castaneda os usou do peiote e outras plantas alucinógenas, que abrem as portas da percepção, iniciando-o nos métodos de conseguir a visão e o domínio de um mundo de “realidade extra-sensorial”, completamente além dos conceitos da civilização ocidental, pondo-o a caminho da estranha e aterradora jornada espiritual que o homem tem de empreender para tornar-se um “homem de sabedoria”.