A Resistência Intelectual aqui evocada por aqueles que a fizeram foi a luta travada pela liberdade do espírito e pela dignidade do homem contra a influência nazista que se esforçou para impor a sua “ideologia” aos povos derrotados », a sua Weltanschauung afirmando os privilégios e o absoluto. direitos da “raça dos senhores” sobre “a humanidade vegetativa dos escravos”. Os intelectuais franceses empreenderam esta forma de guerra clandestina, por vezes com o sacrifício das suas vidas, em todos os campos, literatura, direito, medicina, ciência, arte, cinema… Jacques Debû-Bridel, um combatente da resistência em 1940, era ideal para recolher os seus testemunhos tendo primeiro, ao lado de Jean Paulhan e Pierre de Lescure, participado nas primeiras publicações clandestinas, depois por iniciativa de Jacques Decour, fundado o Conselho Nacional de Escritores (CNE), incluindo as Lettres Francesas como órgão, e finalmente colaborado no lançamento das Éditions de Minuit com Vercors e seus amigos. Membro da OCM, depois da Frente Nacional, delegado ao Conselho Nacional da Resistência (CNR) onde representou a Federação Republicana de Louis Marin, participou até à Libertação com François Mauriac, Joliot-Curie, Pierre Villon, Claude Morgan , Georges Adam, Édith Thomas e muitos outros, nesta guerra “do espírito” onde a Frente Nacional desempenhou um papel de liderança.